Livraria Rosa dos Ventos | Ler é o melhor caminho: Biografias recentes

Biografias recentes

Houve vários lançamentos interessantes do gênero "biografias" no ano de 2010, especialmente nas áreas da política e da música, dentre eles:

50 anos a mil: autobiografia de Lobão, que conta neste volume ilustrado, a história do menino que queria ser jogador de futebol e acabou entrando para o cenário do Rock brasileiro. As músicas, os amigos, as confusões com a polícia - o grande lobo não poupa nada nem ninguém.




Eu: Ricky Martin, o astro internacional que já vendeu mais de 60 milhões de discos em todo o mundo, fala pela primeira vez sobre as lembranças de sua infância, as experiências no grupo Menudo, a luta por sua identidade durante o fenômeno Livin' la vida loca, o momento em que resolveu assumir sua sexualidade e as relações que lhe permitiram aceitar o amor, além das decisões que mudaram sua vida, como dedicar-se a ajudar crianças no mundo todo e tornar-se pai. Eu é uma autobiografia íntima sobre o caminho libertador e espiritual de um dos maiores ícones pop-stars do nosso tempo.



Conversas que Tive Comigo: traça um retrato pessoal do líder Nelson Mandela. Com prefácio de Barack Obama, o livro se baseia no arquivo pessoal de materiais inéditos de Nelson Mandela. São diários, cartas, anotações pessoais, recortes de jornais, rascunhos de discursos e gravações que procuram propiciar a compreensão do lado humano desta personalidade.



Caminhos de Mandela: Por mais de dois anos, em pleno período de reconstrução democrática da África do Sul, nos início dos anos 1990, o editor da revista Time Richard Stengel presenciou o dia a dia de Nelson Mandela. Na época, o líder político conduzia o país a suas primeiras eleições livres, aos mesmo tempo em que era auxiliado por Stengel na tarefa de escrever a autobiografia. O livro vai além de radiografar a figura mítica que libertou seu povo do preconceito racial e conclamou opressores e oprimidos a reinventarem uma nação. Stengel foca seu olhar sobre situações da vida em que, testado pelas circunstâncias, Mandela distribuiu suas mais perenes lições de liderança e sabedoria. Por meio da vida do estadista, o leitor pode aprender, por exemplo, por que a coragem é mais do que a ausência de medo, por que devemos manter nossos adversários por perto, por que 'ambos' é quase sempre melhor do que 'isto ou aquilo', por que precisamos encontrar no mundo algo que nos proporcione realização e significado. Cada uma dessas lições relaciona-se a episódios da trajetória de Mandela - do garoto protegido de um rei tribal aos primeiros anos de luta contra o regime segregacionista do apartheid, dos 27 anos como preso político aos anos de maturidade, do agraciado com o Prêmio Nobel da Paz de 1993. Combinando concisão e profundidade, o livro condensa o pensamento de uma personalidade, forjada ao longo de mais de 90 anos no exercício de diferentes papéis - guerrilheiro, mártir, marido, presidente, guia moral.


Vida: Keith Richards conta sua história, vivida de forma intensa no meio do fogo cruzado - desde a primeira infância, quando cresceu num bairro pobre ouvindo obsessivamente os discos de Chuck Berry e Muddy Waters, até o modo como levou a guitarra ao limite absoluto e uniu forças a Mick Jagger para formar os Rolling Stones. Keith revela altos e baixos do rock'n'roll, a subida para a fama, as prisões, as mulheres que teve, o vício em álcool e heroína. O artista reconta como criou os solos de 'Gimme Shelter' e 'Honky Tonk Woman', seu romance com Anita Pallenberg (mãe de três de seus filhos) e a morte de Brian Jones. 'Vida' foi escrito em parceria com James Fox.



Ruth Cardoso - fragmentos de uma vida, de Ignácio de Loyola Brandão, com posfácio de Manuel Castells, é uma biografia da ex-primeira-dama Ruth Cardoso que conta com sua participação pessoal. A obra foi realizada a partir de entrevistas com a biografada, e contém diversos fatos e dados.


Não há silêncio que não termine: Entremeando a narrativa do cativeiro com reflexões sobre a morte, a liberdade e o poder, o livro reconstitui o período de mais de seis anos que Ingrid Betancourt passou no inferno verde da selva amazônica em poder das Farc, a principal organização guerrilheira da Colômbia.